Em tempos de gripe suína
Não imaginava que uma gripe pudesse mudar não só a minha vida, mas a vida do planeta inteiro, nos últimos meses venho acompanhando o pânico que tomou conta da população, e as pessoas que já não sabiam o que era calor humano esqueceram um pouco mais, não digo que não devemos ter cuidado com tal fato, Mas, ao mesmo tempo, sabemos o que acontece quando um tema com potencial explosivo cai nas graças da mídia. Não é raro ver a imprensa deixar o fato de lado e ir à direção da conjectura e mesmo do sensacionalismo, ganhando com o pânico ou a comoção, em busca de audiência. O mesmo ocorre entre internautas, que muitas vezes circulam fofocas e achismos, lendas urbanas, que morreriam diante da primeira checadela telefônica, mas que correm soltas em blogs e twitter. Só espero que as coisas não piorem um pouco mais, não piorem as relações humanas que nos últimos tempos já andam esquecidas, são superficiais e banais.
Que o aperto de mão ainda seja possível, que o abraço demonstre carinho e cuidado e que o beijo signifique esperança.
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